Páginas

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O suspiro do poeta

Uma manhã chuvosa de sábado
Um café, um cigarro, um nada
O papel ainda em branco
Sujo e caído na escada

O leve vento que entra pela janela
Traz as palavras adormecidas
Minha caneta corre pelo papel
Revelando as frases escondidas

Terá sempre um papel em branco
pra acolher palavras perdidas
Que venha todo sopro de inspiração
Fazendo sentido ou não

Com pena, caneta ou carvão
No papel, tela ou no chão
Com pena, caneta ou carvão
Fazendo sentido ou não

Nenhum comentário:

Postar um comentário