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terça-feira, 25 de maio de 2010

O Nada e o Tudo

Eu corro pela estrada.
Eu pulo o muro.
Eu quero todo o nada.
Eu quero o nada puro.

Porque o mundo está cheio de tudo.
De tudo que não me agrada.
Minha subversão é um teatro mudo.
E a ignorância é a culpada.

O tudo é o que te espera
O nada é complicado.
Isso me exaspera.
Mas já estou acostumado.

Amor

Com meu medo constante
De descobrirem quem sou
Minha vida na estante
Jamais se encerrou

Pois só quero expressar
O meu medo de amar
No sentido contrário
Dessa vida de otário

Mas se grito aos ventos
Que amo novamente
De mim fazem chacota
Por meu sentimento quente

Decidi finalmente
Ignorar os que riam
Pois se zombam do amor
É porque nunca o viram

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Phoenix

É um renascer, uma evolução
Começando do zero
Eu quero agora um novo nível de inspiração

Busco nos cantos sujos de casa
Uma explicação pra esse meu jeito distraído
A minha imaginação é uma asa
E me faz voar por todo um mundo invertido

Queimar o que não presta
surgir das cinzas ainda quentes
O meu mundo louco é o que me resta
Arriscando a entender minha mente

Só quero ser um animal.
Um animal sentimental.